Robert De Niro esteve pela primeira vez em Cannes, com Taxi Driver, de Martin Scorsese — foi em 1976 e o filme saíu de lá com a Palma de Ouro. Este ano, De Niro vai regressar a Cannes para entregar uma Palma de Ouro: será ele a assumir as funções de presidente do júri da 64ª edição do festival (11/22 Maio).
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Sunday, November 11, 2012
Wednesday, September 19, 2012
Steven Spielberg: que fazer com o 3D?
Com a estreia de As Viagens de Gulliver, torna-se ainda mais evidente o impasse criativo (e comercial, hélas!) que ameaça a vaga de cinema a três dimensões: a vitalidade dos projectos parece cada vez mais condicionada por um entendimento do 3D apenas ligado ao marketing e respectivas estratégias.
Daí que se aguardem com expectativa as propostas que, nesse campo, surgirão de cineastas como Martin Scorsese e Steven Spielberg: o primeiro através de The Adventures of Hugo Cabret, filme em rodagem em Londres; o segundo com The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn, em fase de pós-produção, título de abertura de uma trilogia coproduzida com Peter Jackson (Jackson realizará a segunda parte, prevendo-se a hipótese de Spielberg e Jackson co-dirigirem a terceira) — ambos com estreia marcada para o próximo mês de Dezembro.
Divulgadas as primeiras imagens do novo Tintin, todas as especulações são possíveis. Registe-se, em todo o caso, que se trata de aplicar o processo de motion capture, que esteve na base dos projectos de Robert Zemeckis Polar Express (2004), Beowulf (2007) e Um Conto de Natal (2009), começando com actores para chegar a personagens digitais. Daí a ambígua sensação de materialidade que os fotogramas sugerem, dir-se-ia a meio caminho entre o desenho animado e a imagem de raiz fotográfica. Resta ver e avaliar com os óculos do 3D.
Saturday, July 30, 2011
Fotogramas de 2010 (5)
* SHUTTER ISLAND, de Martin Scorsese
Na gíria tecnicista, o digital estaria a "ameaçar" os actores, podendo mesmo substituí-los. Ora, como demonstra Martin Scorsese, não se trata de escolher uma coisa ou outra, mas de trabalhar com ambas: num momento carregado de simbolismo, Michelle Williams esfuma-se nos braços de Leonardo DiCaprio, sem que isso nos leve a qualquer tipo de fixação no "efeito especial" — o que importa é o facto de tudo contribuir para intensificar a carga humana do instante. Afinal, o humano não é o contrário da técnica, mas o assombramento carnal da sua origem.
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